“Na BIAL, tive a oportunidade de fazer a diferença”
Conheça o Teófilo Vasconcelos, Director, Pharmaceutical Sciences!
PERCURSO ACADÉMICO E MOTIVAÇÕES
Nasci em Matosinhos, uma cidade perto do Porto, mas as minhas raízes estão em Cinfães, uma pequena aldeia na margem sul do rio Douro. Quando era criança, passava quase todos os fins de semana lá com os meus primos, imerso num ambiente de quinta, a brincar nas plantações, e a ajudar a trabalhar a terra, naquele que é um trabalho árduo, fisicamente exigente e demorado. Foi difícil, mas profundamente gratificante. Desde os seis anos, sempre que alguém me perguntava: "O que queres ser quando fores grande?", eu dizia: “Quero aprender mais”. E esta frase define-me até hoje. Estudei Ciências Farmacêuticas na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto. Eu gostava de biologia e química, então por que não estudar ambas? Não demorou muito tempo a perceber que tinha feito a escolha certa. O espírito académico também ajudou. Enquanto trabalhava na BIAL, fiz um mestrado em Tecnologia Farmacêutica, também na Universidade do Porto. Mais tarde, em 2020 - no auge da pandemia de COVID-19 - concluí o meu doutoramento em Ciências Biomédicas no ICBAS (Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar) da Universidade do Porto, com foco nos sistemas de administração de fármacos para aumentar a biodisponibilidade.
PORQUÊ A BIAL?
Quando escolhi estudar Ciências Farmacêuticas, eu já tinha certeza de uma coisa: não me via a trabalhar numa farmácia tradicional. Um dia, enquanto assistia televisão, vi uma notícia sobre uma empresa farmacêutica, a BIAL, que havia acabado de se mudar para as suas novas instalações na Trofa. O segmento noticioso mencionou que a empresa utilizava gansos como guardas. Virei-me para a minha mãe e disse-lhe: "Esta é a empresa para a qual quero trabalhar". Alguns anos mais tarde, em janeiro de 2002, vi um anúncio de emprego da BIAL. Procuravam um farmacêutico recém-formado para uma posição temporária. Na altura, ainda estava a concluir o meu estágio obrigatório numa farmácia. Candidatei-me (ainda que com pouca esperança em ser selecionado) e, para minha surpresa, fui aceite. Agora, 23 anos depois, aqui estou. A posição temporária tornou-se permanente. O jovem cientista tornou-se cientista sénior, depois gestor da equipa de Novas Formulações e, desde 2019, tenho a honra de liderar o grupo de Ciências Farmacêuticas.
O QUE É TRABALHAR NA BIAL?
Trabalhar na área das Ciências Farmacêuticas numa empresa como a BIAL é um privilégio. A nossa dimensão e estrutura permitem-nos ter conhecimento e envolvimento em todo o processo de I&D. Costumo dizer que, quando um projeto chega à nossa equipa, enquanto ainda está na fase de descoberta, só nos abandona se for interrompido ou vendido. Trabalhar na equipa de Ciências Farmacêuticas é como ser um polvo, uma comparação feita em tempos por Chiara Rossato, e que não podia ser mais precisa. Porquê um polvo? Porque estamos envolvidos em muitos tipos diferentes de atividades ao mesmo tempo. Acredito que não há uma única equipa na BIAL que não interaja connosco regularmente. Ao longo dos anos, também trabalhei em produtos importantes de referência, ajudando a trazer melhorias de eficiência e garantindo que estes continuam a ser ativos estratégicos para a BIAL. Na BIAL, tive a oportunidade de fazer a diferença para os doentes e também para a própria empresa. Até agora, tem sido uma viagem incrível, mas ainda há muito mais a ser conquistado.