“Escolher a Bial foi uma decisão “óbvia”!”

Conheça a Stella Fletcher, Associate Director, Patent Litigation!

PERCURSO ACADÉMICO E MOTIVAÇÕES
Cresci numa quinta na Escócia, mais concretamente numa cidade chamada Auchtermuchty (sim, há sítios mais difíceis de pronunciar do que em português…). Contudo, a minha ligação a Portugal começou bastante cedo na minha vida: o meu pai viajava muito pelo Alentejo no início dos anos 90 e trazia do Redondo cerâmica de terracota; cresci com vinho português na mesa de jantar. Mal sabia eu que décadas depois teria vinho português na minha própria mesa de jantar. Sempre tive interesse em medicina e, fascinada pelas complexidades do corpo humano e os detalhes do seu funcionamento interno, decidi estudar Biologia Celular e Molecular em Nottingham, Inglaterra. No entanto, cedo descobri que o trabalho de laboratório não era para mim. Felizmente, no meu último ano de curso, tive um supervisor cuja mulher era uma advogada que trabalhava em propriedade intelectual e que me introduziu ao fascinante mundo das patentes, onde ciência se mistura com o direito, os negócios e a linguagem. Seguiu-se um mestrado em gestão de propriedade intelectual em Londres, mas estive ainda alguns anos a trabalhar na Escócia e numa firma de patentes em Glasgow antes de conseguir realizar o meu sonho de trabalhar com patentes no estrangeir.

PORQUÊ A BIAL?
No verão de 2006, fiz duas entrevistas: uma para trabalhar como advogada interna de patentes numa empresa "Big Pharma” nos seus escritórios de Paris, e outra para uma nova função no Departamento de Assuntos Legais da Bial. Desde o início que a diferença foi evidente: uma equipa pequena com a possibilidade de se envolver desde o início em projetos que não estariam necessariamente disponíveis de imediato numa organização maior. A decisão foi óbvia... embora admita que ingenuamente pensei que a língua portuguesa seria muito mais rápida de aprender do que realmente foi!

O QUE É TRABALHAR NA BIAL?
Uma das coisas mais desafiantes de trabalhar na Bial é também a melhor: por mais frustrante que, por vezes, seja ter de deixar de lado, a meio do dia, um trabalho relacionado com, por exemplo, procedimentos de litígio coreanos e começar a avaliar a robustez de uma patente europeia na Holanda em comparação com Itália, isto é mais do que compensado por essa oportunidade de aprendizagem. Esta é a realidade do meu dia a dia: um processo contínuo de aprendizagem. E, é por isso que, quase 20 anos depois de ter decidido mudar-me para o Porto para trabalhar com as patentes da Bial, nunca me parece rotina.

Partilhe

Send through